Causada por períodos prolongados de estresse, a Síndrome de Burnout provoca cansaço físico e mental. Atraindo cada vez mais atenção de profissionais de saúde e da própria população, devido ao aumento de quadros, ela compromete o desempenho de profissionais de várias áreas de atividade.
Além de afetar a saúde, o transtorno também afeta os relacionamentos e a carreira desses indivíduos, prejudicando equipes, departamentos e empresas inteiras.
Por ser cada vez mais comum, a síndrome foi recentemente incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Leia até o final e você ficará informado quanto aos sintomas e como tratá-los, qual é a diferença entre Burnout e estresse e o que as pessoas e organizações podem fazer para evitar adoecer por causa dele.
O que é a Síndrome de Burnout?
Burnout é um termo que vem de uma combinação de duas palavras em inglês: “burn” (queimar) e “out” (fora). Até a década de 1970, o termo era usado para se referir aos efeitos colaterais do uso de drogas.
Atualmente, a OMS define a condição como uma síndrome causada pelo estresse crônico relacionado ao trabalho que não foi gerenciado com sucesso.
Ela aponta pelo menos quatro fatores para classificar o distúrbio: sentimento de exaustão ou esgotamento, redução do desempenho profissional, distanciamento mental do trabalho e negatividade.
A Síndrome de Burnout não é classificada exatamente como uma doença, mas como um “fenômeno ligado ao trabalho” que afeta a saúde dos funcionários da editora de gestão ambiental empresarial e muitos outros segmentos de atuação, devido à velocidade de informação e cobranças atuais.
Síndrome de Burnout e estresse: qual a diferença?
Embora compartilhem muitas semelhanças, especialmente em termos de sintomas, é importante entender que há diferenças entre estresse e Burnout.
No Burnout, estar no ambiente de trabalho já causa profunda ansiedade e exaustão. Isso faz com que a maioria dos pacientes tenha crises.
O esforço excessivo que exercemos sob pressão e que exige mais do que podemos suportar, seja por motivos emocionais, psicológicos ou físicos, é chamado de estresse.
A resposta do organismo a tais situações é desencadear uma série de reações químicas e fisiológicas.
Quando esses sintomas são provocados pelo local de trabalho e ocorre o estresse, deve-se ter cuidado para que ele não evolua para a Síndrome de Burnout.
Quais são as causas do Burnout?
De acordo com relatório publicado na revista Exame em 2020, 70% da população economicamente ativa no Japão disse ter experimentado sintomas de burnout. O Brasil está em segundo lugar, com 30%, à frente da China e dos Estados Unidos.
Vamos listar algumas das possíveis causas da Síndrome de Burnout para que você possa acompanhar e evitar que elas aconteçam no seu negócio.
Carga de trabalho excessiva
Somente quando a carga de trabalho corresponde à capacidade do colaborador é que ele tem a chance de descansar e encontrar tempo para crescer e se desenvolver na empresa de alarmes de incêndio.
Por outro lado, quando eles ficam sobrecarregados, essas oportunidades para restaurar o equilíbrio simplesmente deixam de existir.
Tipo de profissão
O estresse pode afetar qualquer indivíduo e o burnout é o resultado da exposição prolongada ao estresse no ambiente de trabalho. Mas a especificidade do trabalho pode indicar uma maior tendência ao esgotamento.
O transtorno é mais recorrente em tarefas que envolvem cuidar dos outros, de alguma forma, ou altas demandas e responsabilidades de forma contínua. Isso inclui:
- Profissionais de saúde;
- Professores;
- Policiais;
- Assistentes sociais;
- Bombeiros.
Profissionais que precisam atender a múltiplos prazos e metas, como advogados, vendedores, jornalistas e fabricantes de pontes rolantes, também correm maior risco.
Conflito de papéis
Quando um funcionário não tem certeza do que realmente se espera dele, isso tende a criar conflitos internos que podem levar ao esgotamento.
Neste ponto, o feedback por parte do gestor é claramente o melhor remédio.
Tempo na empresa
Quanto mais anos um funcionário atua na mesma empresa, maior é a probabilidade de ele se esgotar e desenvolver a síndrome de Burnout.
A possibilidade de progredir e crescer na carreira também desempenha um papel importante nesse fator.
Controle
Um chefe excessivamente controlador, que acompanha cada passo, pode desencadear o esgotamento dos funcionários.
Regras são importantes, mas cuidado com os excessos. Um nível de autonomia é sempre bem-vindo, especialmente em ofícios colaborativos como na fabricação e instalação de portão de alambrado.
Relacionamentos entre os colegas
Alguns especialistas defendem que o tipo de relação que se cultiva internamente é muito importante para a saúde mental.
Os colegas de trabalho não precisam se tornar amigos pessoais, mas um bom ambiente, com trabalho em equipe e camaradagem, ajuda a reduzir o risco de Burnout.
Por outro lado, uma atmosfera de competição feroz, fofocas e outras atitudes negativas podem ter um peso perigoso nessa equação.
Quais são os sintomas do Burnout?
A síndrome de Burnout geralmente tem três características principais: exaustão, falta de identificação com o trabalho e sensação de competência profissional diminuída.
Em outras palavras, se você está se sentindo exausto, incapacitado e odeia o que está fazendo, você pode precisar procurar ajuda.
O Ministério da Saúde cita os seguintes sintomas como principais pontos de atenção: cansaço físico e mental excessivo, dores de cabeça frequentes, insônia, alterações no apetite, dificuldade de se concentrar, sensação de fracasso e alterações de humor repentinas.
Vontade de se isolar, fadiga, dores musculares, pressão alta e problemas intestinais também podem ser sintomas de Burnout.
Certos traços de personalidade podem contribuir para o quadro. Se o colaborador especializado em prótese capilar feminina topo da cabeça] é muito perfeccionista, isso pode agravar.
No caso de pessoas que não gostam das próprias profissões, o risco é o mesmo ou até mais alto, visto que não há motivação ou identificação.
Como tratar?
Infelizmente, é comum que a síndrome de Burnout seja confundida com outros distúrbios psicológicos. Isso acontece porque os sintomas são semelhantes a outros problemas do gênero.
A melhor dica é observar bem qualquer sentimento ou sintoma fora do usual. Uma vez que algo anormal seja identificado, é indispensável procurar o apoio de um especialista.
Apenas psiquiatras e/ou psicólogos podem fazer um diagnóstico acertado. A partir daí, o paciente pode tomar as medidas necessárias para cuidar da saúde mental.
Para diagnosticar a síndrome de Burnout, o profissional de saúde normalmente identifica os três sintomas principais (exaustão, pouca identificação com o trabalho e sensação de menos capacidade) e descobre se eles estão associados ao ofício.
A síndrome de Burnout geralmente é tratada com terapia, contudo, dependendo da gravidade e natureza dos sintomas, pode ser necessário incluir medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos.
Além disso, o profissional de saúde pode recomendar mudanças no estilo de vida, bem como exercícios de relaxamento para reduzir o estresse na fabricação de empresa de segurança do trabalho.
Tirar férias ou mudar de emprego também pode ajudar. Em qualquer caso, é fundamental procurar ajuda profissional para evitar que o burnout continue afetando sua saúde ou progrida para outros problemas de saúde mental.
Como se prevenir?
Veja o que você pode fazer para tentar minimizar a ocorrência e o impacto do burnout em sua empresa.
Cuide do ambiente da organização e das pessoas
O ponto de partida é garantir um ambiente bem organizado para que os colaboradores da empresa de aluguel de guincho possam exercer suas funções.
Além de promover o trabalho em equipe e a saúde geral, é importante não cobrar demais. As pessoas funcionam melhor quando o líder é flexível e empático.
Também busque acompanhar o desempenho e o nível de motivação de cada colaborador, dando feedbacks claros e respeitosos sempre que necessário.
Gestão de saúde mental
Segundo levantamento da consultoria de benefícios Mercer Marsh, 30 empresas brasileiras pesquisadas planejavam implementar iniciativas de saúde mental para funcionários em 2020, e 6 empresas afirmaram já ter implantado.
As práticas vão desde massagens a psicólogos e linhas de apoio à saúde mental, incluindo meditação e coaching.
Cuidar da saúde física também é importante. Por isso, incentivar a prática de esportes e um estilo de vida mais saudável é sempre bem-vindo.
Férias e folgas
Momentos de descanso existem exatamente para conseguir gerenciar o trabalho e a vida pessoal com qualidade.
Ter condições de desligar a mente da conserto de material hospitalar e verdadeiramente aproveitar as horas de lazer é vital.
Caso você esteja se sentindo culpado(a) por descansar, saiba que isso pode ser um forte indício de Síndrome de Burnout.
Aproveite todas essas informações para fazer uma reavaliação do seu estilo de vida e ter certeza de que sua saúde mental está em dia. Caso necessário, recorra ao apoio profissional e restabeleça a integridade física e mental.Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.